O Samba Funkeado
Dentro de mim existe um coração que pulsa no ritmo descompassado de um samba que me embriaga...
Sou aquilo que aprendi e ainda aprendo naquilo que faço...
Dentro do ritmo Samba de Gafieira existe um estilo "condenado" por muitos que é o Samba Funkeado do Mestre criador Jimmy de Oliveira.
O estilo se difere do tradicional e antigo samba por trazer toda uma inovação de esquema corporal, didática, musicalidade, contagem, música, movimentações e dinâmica.
Claro que não podemos esquecer do tradicional e ressaltar que hoje só existe o estilofunkeado porque um dia o próprio criador teve contato "intenso" com o estilo tradicional.
Como tudo em todo processo criativo evolui, o Jimmy "transcreveu" e fez uma nova "releitura" do samba já dançado, "estilizou" alguns movimentos que já existiam e criou outras movimentações expressadas a partir da sua habilidade musical e sentimental, determinando assim um novo conceito...
Com a influência do Hip Hop, do Jazz e outras variantes musicais, ele desenvolveu uma nova "forma de expressão", onde as linhas corporais fogem totalmente do convencional, o esquema corporal desenvolvido busca não somente estética, linha e fluidez, vai muito além disso, o novo estilo busca sentimento, interpretação, "a procura da batida perfeita", o encaixe corporal (dissociação de cinturas, encaixe do quadril), o "abraço", a importância de dançar junto (e quando digo junto, estou me referindo a sentir o outro como um todo e não só pela condução de braços, entender o que o cavalheiro idealiza e principalmente o que a música está pedindo).
Este samba mudou drásticamente as posições-base do samba tradicional, trabalha-se linhas, diagonais, explora-se a música em todas as suas variantes (batida forte, fraca, pausa, contratempo, melodia, voz, instrumentação) e sua execução é tão abrangente que possibilita a transformação de uma comunicação corporal real em virtual ou vice-versa.
Técnicamente o que se executa dentro deste estilo são: contrações, torções, encaixe e desencaixe, dissociação de cinturas, flexões, extensões e musicalidade.
Não são todas as pessoas que conseguem executar as movimentações que o estilo exige e isso se dá pela limitação fisíco-anatômica de cada um (envergadura, amplitude de movimento, biomecânica do movimento e coordenação), além claro, daqueles que não possuem o "feeling", o dom de sentir a música em sua totalidade. Para dançar o estilo precisa-se de 5 composições indispensáveis: espírito, sensibilidade, alma, coração e mente.
A essência da modernidade precisa ser aceita por muitos ainda, a possibilidade de "olhar para frente", perceber que o "novo" precisa existir e que somente através da evolução descobriremos novas propostas corporais, novos estudos, novas técnicas e tudo no final se "soma" enriquecendo nossa cultura.
A frase chave para o desfecho final é: "Abra-se para o novo sempre!"
Sou aquilo que aprendi e ainda aprendo naquilo que faço...
Dentro do ritmo Samba de Gafieira existe um estilo "condenado" por muitos que é o Samba Funkeado do Mestre criador Jimmy de Oliveira.
O estilo se difere do tradicional e antigo samba por trazer toda uma inovação de esquema corporal, didática, musicalidade, contagem, música, movimentações e dinâmica.
Claro que não podemos esquecer do tradicional e ressaltar que hoje só existe o estilofunkeado porque um dia o próprio criador teve contato "intenso" com o estilo tradicional.
Como tudo em todo processo criativo evolui, o Jimmy "transcreveu" e fez uma nova "releitura" do samba já dançado, "estilizou" alguns movimentos que já existiam e criou outras movimentações expressadas a partir da sua habilidade musical e sentimental, determinando assim um novo conceito...
Com a influência do Hip Hop, do Jazz e outras variantes musicais, ele desenvolveu uma nova "forma de expressão", onde as linhas corporais fogem totalmente do convencional, o esquema corporal desenvolvido busca não somente estética, linha e fluidez, vai muito além disso, o novo estilo busca sentimento, interpretação, "a procura da batida perfeita", o encaixe corporal (dissociação de cinturas, encaixe do quadril), o "abraço", a importância de dançar junto (e quando digo junto, estou me referindo a sentir o outro como um todo e não só pela condução de braços, entender o que o cavalheiro idealiza e principalmente o que a música está pedindo).
Este samba mudou drásticamente as posições-base do samba tradicional, trabalha-se linhas, diagonais, explora-se a música em todas as suas variantes (batida forte, fraca, pausa, contratempo, melodia, voz, instrumentação) e sua execução é tão abrangente que possibilita a transformação de uma comunicação corporal real em virtual ou vice-versa.
Técnicamente o que se executa dentro deste estilo são: contrações, torções, encaixe e desencaixe, dissociação de cinturas, flexões, extensões e musicalidade.
Não são todas as pessoas que conseguem executar as movimentações que o estilo exige e isso se dá pela limitação fisíco-anatômica de cada um (envergadura, amplitude de movimento, biomecânica do movimento e coordenação), além claro, daqueles que não possuem o "feeling", o dom de sentir a música em sua totalidade. Para dançar o estilo precisa-se de 5 composições indispensáveis: espírito, sensibilidade, alma, coração e mente.
A essência da modernidade precisa ser aceita por muitos ainda, a possibilidade de "olhar para frente", perceber que o "novo" precisa existir e que somente através da evolução descobriremos novas propostas corporais, novos estudos, novas técnicas e tudo no final se "soma" enriquecendo nossa cultura.
A frase chave para o desfecho final é: "Abra-se para o novo sempre!"